quarta-feira, 26 de outubro de 2016

GRECA TEM RECEIO DE APARECER AO LADO DE BETO RICHA EM EVENTO.



Exatos sessentas segundos. Esse foi o tempo transcorrido entre a saída do governador Beto Richa (PSDB) e a chegada de Rafael Greca ao Clube Urca, no Ahú. No primeiro grande evento de campanha, o candidato do PMN evitou aparecer ao lado do tucano, que amarga 48% de avaliação ruim e péssima em seu governo entre os eleitores curitibanos. “Ele (Richa) esteve aqui?”, desconversou Greca ao ser indagado sobre o “desencontro”.
Na noite desta quinta-feira (25), a Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba (Femoclam) homenageava a primeira-dama do estado, Fernanda Richa, em comemoração aos 30 anos da entidade. Abordado pela reportagem na chegada ao evento a respeito da avaliação de sua gestão, o governador respondeu apenas um “não comento”. Na sequência, posou para fotos e ignorou a pergunta se os números podem respingar negativamente na campanha de Greca.





Após tecer críticas pesadas ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) no palco do evento, Richa deixou o local às 20h30, segundo o mestre de cerimônias, por ainda ter agenda a cumprir no Palácio Iguaçu. Tão logo o carro do tucano deixou o clube, uma caminhonete que trazia Greca apontou em direção ao salão do evento. Na verdade, o candidato do PMN já aguardava dentro do estacionamento da Urca, somente à espera da saída do novo aliado.
“Nenhum, nenhum”, foi a resposta de Greca sobre se tem receio de ser filmado ou fotografado ao lado do governador nesta campanha. Já à pergunta de se houve coincidência entre o tucano ir embora e ele chegar ao local, o candidato se fez de desentendido: “Não sei. Ele (Richa) esteve aqui? Fui convidado pela Femoclan. Sabia que a dona Fernanda vinha, não sabia que o governador também vinha”.
“Nosso trabalho no campo popular é convergente. A Margarita [Sansone, esposa de Greca] fez um trabalho forte, e a Fernanda sucedeu-a com êxito. Por isso, nós temos o povo e a senhora Fruet não tem”, afirmou em referência a Marcia Fruet, esposa do prefeito Gustavo Fruet (PDT) e presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS).
Em seguida, visivelmente incomodado com as perguntas, Greca se dirigiu ao assessor de imprensa dizendo: “Já falei pra Gazeta. Chega”.


domingo, 23 de outubro de 2016

PAISES DESENVOLVIDOS VOTO FACULTATIVO

Nos países mais desenvolvidos do mundo, nos mais modernos e nas democracias mais sólidas, o voto político é facultativo.
Entre os 10 países mais ricos do planeta, em todos, menos no Brasil, ir às urnas deixou de se obrigatório ou nunca foi.
Hoje o voto facultativo está vigente em 205 países do mundo e só em 24 deles (13 na América Latina) continua sendo obrigatório.
Seria preciso deduzir disso que esses países, começando pelo Brasil, não são nem modernos nem contam ainda com uma democracia consolidada? Talvez não, mas segundo vários analistas políticos, se fosse realizada a tão anunciada e nunca realizada reforma política, deveria começar por admitir o voto facultativo, já que uma das características de uma democracia real e não apenas virtual é a proteção dos maiores espaços de liberdade dos cidadãos.
É possível que um direito se converta em um dever? Que alguém possa ser castigado com sanções em uma democracia por não querer exercer um direito?

O direito do voto a todos os cidadãos foi uma das maiores conquistas das democracias liberais

O direito do voto a todos os cidadãos, homens ou mulheres, ilustrados ou analfabetos, foi uma das maiores conquistas das democracias liberais. Todos, sem distinção de sexo ou posição social, têm o direito de poder participar na vida política através do voto que permite eleger os representantes da vida pública.
Isso não significa, no entanto, que deva ser obrigatório nem que deva receber algum castigo quem deixar de usar este direito. Sobretudo porque não foi provado que o voto obrigatório melhore as democracias do mundo nem que aumente nelas a participação cidadã nas eleições.
A maior ou menor participação depende sobretudo do interesse ou desinteresse que os cidadãos demonstrem em cada eleição. Inclusive o voto chamado “antipolítica” (como, por exemplo, o nulo ou em branco), não significa um voto contra a democracia ou contra a legítima Constituição do país. Pode indicar, simplesmente, uma forma de descontentamento com o modo de governar dos políticos eleitos democraticamente, ou simplesmente a vontade de abrir espaço a novas formas de democracia mais modernas e mais adaptadas aos novos instrumentos de comunicação global que a tecnologia oferece hoje.
Manifestar-se contra a obrigatoriedade do voto tampouco significa que quem está contra esta obrigatoriedade vá deixar de votar, mas simplesmente que prefere, para benefício da democracia, que cada um seja livre de participar ou não.

Há quatro anos, o Data folha mostrou que 64% dos brasileiros achavam que o voto deveria ser  facultativo

Se o Brasil, sétima potência econômica do mundo, com uma democracia reconhecida por todos, onde existe a separação dos três poderes, continua entre os 24 países que ainda obrigam a votar, significa, no mínimo, uma clara anomalia democrática.
A última vez que a pesquisa Data folha, há quatro anos, publicou os índices de brasileiros que prefeririam que o voto fosse facultativo, ficou claro que a grande maioria (64%) achava que o voto não fosse obrigatório. E entre esses 64% figuravam sobretudo os mais instruídos e os jovens.
Não seria suficiente esse índice, que certamente hoje seria ainda maior, para que se incluísse na reforma política a liberdade de votar?
Como se fosse pouco, outra pesquisa indicou que 30% dos eleitores já tinha esquecido o nome do candidato votado 20 dias depois de ir às urnas. Será esse o fruto da obrigatoriedade do voto?
Como escreveu Nicolás Ocarazán: “O voto obrigatório é uma maneira desesperada de tentar que os apáticos votem. Mas se a política é incapaz de seduzi-los pela via das ideias, para que obrigá-los a participar em um sistema incapaz de ser representativo e participativo?”.
A resistência dos políticos brasileiros ao voto facultativo, ao contrário da grande maioria dos países do mundo, poderia levar a pensar que mais que da defesa de um direito trata-se de interesses inconfessáveis que pouco tem a ver com a defesa dos valores da verdadeira democracia.

fonte:El Pais

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Mais de 700 Escolas ocupadas no Paraná. Possibilidade de Impeachment para Beto Richa



O governador Beto Richa (PSDB) perdeu o controle da situação no Paraná. O quadro é de ingovernabilidade, pois subiu nesta terça-feira (18) para 700 o número de escolas ocupadas na rede pública do estado. A tendência é que o movimento atinja mil nas próximas horas.
Os estudantes se manifestam contrariamente à MP 746 (reforma do ensino médio) e à PEC 241 (que congela os investimentos na educação por longos 20 anos).
Além das ocupações dos estabelecimentos de ensino, duas unidades da Secretaria de Estado da Educação (SEED) — nos municípios de Pato Branco, no Sudoeste, e Maringá, no Noroeste — também foram ocupadas por indígenas, educadores e alunos.
O tucano ainda enfrenta greve na educação há dois dias e nos demais serviços públicos, tais como polícia civil, professores das universidades, dentre outros setores da administração pública estão organizando paralisações nos próximos dias.
O governo do PSDB quer revogar a lei da data-base, acordada ao fim da greve de 2015, que garante reposição da inflação deste ano em janeiro de 2017. Richa comporta-se de maneira intransigente em relação aos educadores.
Por fim, os estudantes e os servidores públicos em greve reivindicam a punição dos favorecidos pelo desvio de R$ 50 milhões da Educação, investigado pela Operação Quadro Negro, que financiaram a campanha de Richa e de deputados governistas — segundo o Ministério Público. Originalmente, o dinheiro seria destinado para a construção de novas escolas no estado.
Sem governabilidade, os servidores e os estudantes podem desencadear uma ampla campanha — plural e suprapartidária — para coletar um milhão de assinaturas pelo impeachment de Beto Richa.
O Paraná possui 2,1 mil escolas da rede pública no estado. São 1 milhão de estudantes regularmente matriculados e 60 mil educadores na ativa (professores e funcionários). Desses, 42 mil estão em greve por tempo indeterminado.
A tendência é que a semana seja fechada com 100% das escolas na greve ou ocupadas pelos estudantes.
http://www.esmaelmorais.com.br/2016/10/explode-para-700-as-escolas-ocupadas-no-parana-richa-perde-a-governabilidade/


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Alunos ocupam Colégios no Paraná em protesto

Lista das escolas ocupadas nesta segunda-feira sobre a reforma do Ensino médio:
São José dos Pinhais
C.E. Elza Scherner Moro
C.E. Afonso Pena
C.E. Padre Arnaldo Jansen
C.E. Costa Viana
C.E. Silveira da Motta
C.E. Hebert de Souza
C.E. Chico Mendes
C.E. Juscelino K. de Oliveira
C.E. Pe. Antônio Vieira
C.E. São Cristóvão
C.E. Angelina Prado
C.E. Shirley
C.E. Guatupê
C.E. Lindaura Ribeiro
C.E. Estadual Ipê
C.E. Unidade Polo
C.E. Barro Preto
C.E. Zilda Arns
C.E. Tiradentes
Londrina
C.E. Albino Feijó Sanches
C.E. Maria Aguilera
C.E. Vani Ruiz
C.E. Polivalente
C.E. Willie Davids
C.E. Hugo Simas
C.E. Margarida Barros
Colégio de Aplicação da UEL
Instituto de Educação
Curitiba
Colégio Estadual do Paraná
C.E. Algacyr Maeder
C.E. Teobaldo Kletemberg
C.E. Teotônio Vilela
C.E. Ernani Vidal
C.E. Cruzeiro do Sul
C.E. Benedicto J. Cordeiro
C.E. Brasílio de Castro
C.E. Cecilia Meireles
C.E. Guido Arzua
C.E. Pilar Maturana
Fazenda Rio Grande
C.E. Cunha Pereira
C.E. Anita Cannet
C.E. Lucy Requião
C.E. Jorge Andriguetto
C.E. Abilio Lourenço
C.E. Décio Dossi
C.E. Olindamir Claudino
Pinhais
C.E. Arnaldo Busato
C.E. Tenente Sprenger
C.E. Daniel Rocha
C.E. Castelo Branco
C.E. Amyntas de Barros
C.E. Mathias Jacomel
C.E. Leocádia Ramos
C.E. Ottília Homero
Cascavel
C.E. Castelo Branco
C.E. Olinda Truffa
C.E. Wilson Joffre
C.E. Santos Dumont
C.E. Horácio Ribeiro
C.E. Jardim Clarito
C.E. Marcos Shuster
Ponta Grossa
C.E. Ana Divanir Borato
C.E. Polivalente
C.E. Regente Feijó
C.E. Epaminondas Ribas
C.E. Meneleu Torres
C.E. Pietro Martinez
Maringá
C.E. Brasílio Itibere
C.E. Tomaz Edison
C.E. Tânia Varella
Paranaguá
C.E. José Bonifácio
C.E. Alberto Gomes Veiga
Pato Branco
C.E. de Pato Branco
C.E. do Campo São Roque
Toledo
C.E. Novo Horizonte
C.E. Atílio Fontana
Colombo
C.E. Helena Kolody
C.E. Vinicius de Moraes
Matinhos
C.E. Sertãozinho
Campo Largo
C.E. Macedo Soares
Piraquara
C.E. Rosilda de Souza
Marechal Cândido Rondon
C.E. Frentino Sackser
Mandaguaçu
C.E. Parigot de Souza
Rio Branco do Sul
C.E. Maria da Luz Furquim
Guaratuba
C.E. Zilda Arns Neumann
Ibiporã
C.E. Brasilio de Lucca
UNIOESTE - Marechal Rondon
fonte g1 paraná

sábado, 8 de outubro de 2016

RECEITA DE FRANGO XADREZ

Ingredientes:
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 2 cebolas médias cortadas em cubos
  • 2 dentes de alho esmagados
  • 500 g de filé de frango sem pele e cortado em cubos
  • sal a gosto
  • 1 pimentão verde cortado em cubos
  • 1 pimentão vermelho cortado em cubos
  • 1 pimentão amarelo cortado em cubos
  • 1 xícara (chá) de cogumelos em conserva cortados ao meio
  • 1/4 xícara de molho shoyu
  • 1 colher (sopa) de maisena
  • Meia xícara  (chá) de água
  • 2 colheres (sopa ) de castanha ou amendoim  torrado, como preferir.
Modo de preparo:

Em uma frigideira ou panela grande, misture a metade do azeite de oliva, a cebola, o alho e deixe fritar.Retire e coloque em um prato. Na mesma panela, coloque o sal, o restante do azeite e frite os pimentões e os cogumelos por 5 minutos.Retire e despeje em outro prato. Ainda na mesma panela, coloque o frango e frite até dourar. Coloque todos os ingredientes novamente na frigideira, misture bem com uma colher de pau e refogue por mais 2 minutos Em uma xícara, misture o molho shoyu, a maisena e a água Mexa bem e junte a mistura de frango Cozinhe, mexendo constantemente, até formar um molho espesso. Coloque em uma travessa, polvilhe castanha ou com amendoim e sirva quente